quarta-feira, 22 de julho de 2009

Muito puto ou paranóico??!!

Puta que pariu! Caralho!!! Essas são as duas únicas palavras que podem descrever aproximadamente o meu total descontentamento com o pronto-atendimento do Hospital Geral de Roraima (HGR). Como diz o meu irmão, Rafa: "pobre tem é que morrer mesmo".
Eis que minha pobre avozinha estava varrendo seu quintal logo cedo da manhã, quando o cachorro da casa, o Pugão, deu um salto rumo a velhinha achando que ainda era a mesma pequena bola de pelos que pegamos no centro de zoonoses há uns seis meses. O cachorro cresceu e foi física pura. A vó caiu, tentou se apoiar com o braço direito no chão e acabou machucando o pulso. Prontamente, levei-a ao hospital para que cuidassem dela, mas não sabia "eu" que ali aconteceria o inverso. Se o inferno existe, o portão de entrada deve ser o HGR.

Dei entrada no setor de trauma do hospital como haviam me indicado. Enquanto fazia os procedimentos na recepção, minha vó ficou sentada já dentro da ala de emergência. Até ai, tudo bem. Porém, após acabar de fazer a parte burocrática do atendimento, tentei entrar na sala para acompanhá-la, pois se tratava de uma pessoa idosa. O funcionário que gerencia o portão me disse que eu não podia. Expliquei a situação e mesmo assim fui impedido. Tudo bem, eu entendo. Ele estava fazendo o trabalho dele, tinha que respeitar. Pedi apenas que cuidassem bem dela e o rapaz disse: "pode deixar, vamos cuidar".

Passei mais de duas horas sentado naquele ambiente maravilhoso, que é o banquinho de madeira encostado na parede próxima à entrada de emergência. Algumas pessoas, que haviam entrado depois da minha vózinha, já estavam saindo, devidamente enfaixadas e algumas outras engessadas. Fiquei preocupado e fui perguntar pela minha vó. Ninguém soube responder e ficaram de me dar uma resposta sobre o paradeiro dela. Por precaução, fui verificar na frente do "hospital". De repente, alguém teria alguma notícia. Foi aí que eu me vi na beira de um abismo. A imagem da minha segunda mãe ali na frente daquele arcabouço das trevas, do lado de uma árvore, com o braço engessado, sozinha e desamparada, deixando rolar lágrimas de angústia por não saber o que fazer, quase me fez perder completamente o controle. Eu, um homem honesto, que paga corretamente seus impostos; trabalhador e sempre preocupado com minha postura nos diversos contextos sociais e profissionais; que tenta sempre fazer o seu papel perante a sociedade e agir da melhor forma possível, tive que ver aquela sena deprimente da minha vó largada a própria sorte por uns filhos do demônio, que não cuidaram dela como disseram que cuidariam.

Eu, em muitas situações, me considero um "trouxa", como diz o meu bom amigo Rui. Sou passivo perante essas situações desumanas, só para não criar confusão. Mas, nesse dia, foram aquelas duas palavras lá do início que soltei no portão de entrada daquele antro de insensibilidade. Como alguém pode deixar uma senhora idosa sozinha vagando por aqueles corredores, cheia de dor e desamparo, sem que lhe oferecessem ao menosr uma água ou questionassem se queria ir ao banheiro? Fiquei completamente indignado.

Após me acalmar um pouco, perguntei quem estava responsável por ela. Ninguém soube responder e colocaram logo a culpa na equipe que estava do outro lado do hospital. Perguntei o que tava escrito num receituário com um rabisco ilegível bem no meio e o "atendente" disse que era uma indicação para ir ao raio-x. Ela ainda nem estava liberada e a largaram por lá como fazem com algo despresível.

Deixei a minha vozinha sentada na cadeira enquanto fui verificar o que era preciso para ela ser atendida logo. Encaminharam-me ao médico que cuidou dela e ele com a cara mais lavada do mundo me disse que tinha colocando o "ossinho" dela no lugar. Hoje, enquanto conversava com a minha mãe, que está cuidando da minha vó, em Boa Vista, disse que levou-a a um outro ortopedista, da família, onde o mesmo informou que tinham colocado o osso dela de forma errada. Foi ai que entendi que quem cuidou do braço da minha avó foi o próprio anti-cristo.

Se não tiver um bom plano de saúde e um pouquinho de dinheiro no bolso, você tá fudido, cidadão.

Eu desabafo aqui, porque tentei fazer essa reclamação num jornal diário roraimense, no espaço destinado a esse tipo de ocorrências e ninguém ainda públicou nada. Faz mais ou menos uma semana que enviei o relato e nada. Vejo reclamações esdrúxulas sendo impressas e a minha ainda não. Deve haver algum motivo.

Por fim, escrevo aqui o que escrevi lá: se fosse a mãe de alguma autoridade política do Estado, será que eles dariam o mesmo tratamento que proporcionaram a minha avó?

terça-feira, 30 de junho de 2009

Pequena nota

Ontem mesmo, vi uma matéria na TV, dizendo que os farmacêuticos não poderão mais vender qualquer remédio sem receita médica. Outro absurdo! Como se o modelo de saúde adotado atualmente no Brasil fosse curar a todos a partir de agora.

Quantas pessoas passam diariamente nos hospitais em busca de tratamento e o que recebem é um atendimento humilhante e desumano, onde médicos mal olharam para os rostos aflitos de seus pacientes e receitam apenas remédios para passar a dor.

Os farmacêuticos é que socorrem e acalmam os tormentos de muitos nas horas de mal-estar. Que culpa eles têm das políticas públicas relacionadas à saúde serem, em muitas situações, ineficazes?

Ah! Meu bom jornalismo...

Há muito, deuses pagãos de civilizações antigas decidiam a conduta do homem e seu destino. Hoje, após toda uma história de experiências humanas e grandes oportunidades para elevação da consciência, ainda somos acometidos por tais entidades, que agora agem nas sombras de um único ser divino: o sistema.

Esse senhor de barbas brancas sempre esteve aqui, entre todos. Onipresente, onipotente, "onidestrutivo", onívoro, ele vai modelando o mundo a sua maneira e formando um universo estadista com sua inteligência indiscutivelmente correta, segundo seus membros, tronco e cabeças.

Esse "todo-poderoso" parece atuar de forma plena no Brasil, em seu governo e Supremo Tribunal Federal (STF). O lema de sua política para este ingênuo país é: definhem a educação e seus assemelhados, continuem construindo a minha pirâmide social.

É o que se concretiza com a decisão mais recente dos ministros do STF, extinguindo a exigência do diploma para a profissão de jornalista.

Como se já não bastasse as picaretagens existentes nos diversos veículos de comunicação nacionais, agora essas mesmas emissoras poderão divulgar o que quiserem à sociedade pelo preço conveniente e para quem lhes for de interesse. Adeus minha querida ética, foi bom enquanto durou.

Nem mesmo se pode comparar o Brasil com outros países onde o diploma também não é requisito para a investidura na profissão, pois, com a educação jogada às traças, ainda temos muito que fazer pela consciência crítica e pela cidadania, cuja noção poucos identificam e sua força quase se apaga no coração de uma ilusória democracia.

Aqui em Roraima, passamos por uma situação assemelhada há poucos meses. O episódio Raposa Serra do Sol ainda assola os macuxís como os ventos gélidos de Cruviana. Uma infinidade de fatos relevantes para uma decisão mais apurada foi ignorada pelos ministros do STF, que, em suas gigantescas resenhas, cheias de trololós, optaram pela demarcação da reserva indígena continuamente, com algumas ressalvas para sua utilização. Quem ainda deu voz à sensatez foi o ministro Marco Aurélio, que pediu o cancelamento do processo para melhores averiguações, o que não ocorreu, pois uma andorinha só não faz verão. Sua voz também soou em defesa dos jornalistas nessa última etapa, no entanto, mais uma vez, apenas o eco de seu entendimento foi levado em consideração.

O que resta é continuar lutando e não deixar que os interesses da elite vençam os anseios da humanidade pela luz do conhecimento, adquirido com qualidade e ética. Que vergonhosas experiências, como as que acometeram a imprensa internacional na matança do Afeganistão, onde mentiras eram disseminadas pelos meios de comunicação para iludir o mundo inteiro, não encontrem mais espaço no interesse público. E, por último, que a educação brasileira não permaneça nas trevas da sacanagem e da loucura política, pois só assim deixaremos de ser um país emergente e encontraremos o justo reino do progresso e da evolução.

Agora, vou ali pegar uma bolsa de gelo, porque meu saco ainda tá doendo.

terça-feira, 24 de março de 2009

Diário de Bordo - Show do Iron em Manaus!

Ainda não havia encontrado tempo para escrever sobre minha ida ao recente show do Iron Maiden na cidade de Manaus - AM. Hoje tive a oportunidade e aqui vou tentar descrever os acontecimentos que, de uma forma ou de outra, transformaram essa viagem em um marco na vida de um grupo desajeitado de metaleiros.

Antes de mais nada, deixo registrado nessas linhas tortas que a odsséia foi composta por algumas
pessoas de extremo bom-senso, cuja inteligência reverteu acontecimentos desagradáveis em momentos felizes junto aos amigos. Ao grande amigo Rui, ficam aqui meus agradecimentos, em nome de todos os felizes, por ter nos proporcionado uma viagem com excelente custo-benefício e tão agradável companhia. Não houve a oportunidade de dizer isso antes, mas a idéia de lembrar o fato esteve presente desde a proximidade do fim da viagem.

Por fim, gostaria que constasse nesse registro que a viagem nada teria de interessante sem a presença dos bons amigos em todos os momentos: na hora da contribuição da "caixinha de cerveja", do café da manhã com ressaca, dos jogos de boliche, do chope acompanhado de boas histórias, das surpresas da butterfly1 (rs), entre outros. Sem eles não teria muito o que dizer por aqui.

1 - Segundo relato do nosso chapa Harry.

Vamos lá.

Dia da partida

Quarta-Feira, 11 de março de 2009, 16:00h - Estou terminando de arrumar minha mochila. Indiferente às instruções proferidas por alguma mulher, meti no compartimento principal da bolsa uma toalha, cinco bermudas, cinco camisetas, uma pasta de dentes com escova, sabonete, desodorante espanta baratas, voucher dos ingressos do show, um par de chinelos e cinco pares de cuecas multicoloridas. Isso é o suficiente para qualquer homem viver de cinco a dez dias em qualquer lugar sem passar apertos (rs).

(Na foto ao lado: Neto (Perneta), Harry, Eu e o cachorro da família o Pugão)

Fui buscar o Neto e o Almeida, enquanto o Harry - na verdade o nome é Tony, o apelido foi adquirido durante a viagem; será explicado - vinha de moto até a minha casa. O trato era que os levasse até o ponto de encontro e embarque do ônibus e depois voltasse até a minha casa para deixar o carro, pois lá ninguém mais dirige. Enfim, voltaria de carona para o embarque com o Rui, vulgo A. Troz.

Observação - o Neto estava com o pé quebrado devido a uma contusão no futebol e andava com o auxílio de muletas. Segundo o elemento, o mesmo estava se consagrando craque do mês em uma pelada lá na PM, quando, de repente, veio um enciumado e estragou com sua felicidade. De acordo com fontes seguras, na verdade, o cidadão realmente estava muito empolgado no jogo, porém, num momento de euforia para fazer o gol, ao invés de chutar a bola o infeliz chutou a trave (rs).

Ponto de encontro

Quarta-Feira, 11 de março, 18:50h - Todos reunidos e já prontos para embarcar. O custo da viagem ficou muito bom: 120 putos para ir e voltar no microbus, mais 60 putos do hotel; mais ingresso, tudo saiu por menos de 300 putos. Muito bom!

Portas da carroagem abertas. Todos dentro com seus respectivos 'cacarecos'. Bancos meio apertados. Pronto! Rumo ao Iron Maiden.


Lembro de ver o Rodrigo (irmão do Rui) que nem uma sardinha enlatada lá no banco de trás (rs).

Ainda dentro da cidade, lembramos que faltavam dois integrantes... Paramos em um posto e esperamos. Aproveitei o momento para comprar cinco 'cervas' geladas e começar a viagem com o pé direito. Os outros fizeram o mesmo e até ali não imaginava o que ainda poderia acontecer.



Chegando os dois ausentes, a viagem recomeça. Infelizmente, antes de chegar à cidade de Mucajaí aconteceu um incendente um tanto injusto e bastante constrangedor. Não vou entrar muito em detalhes, mas o fato originou uma sensação de mal-estar entre todos. Pelo menos até um certo ponto. Parecia um final de semana perdido, contudo, logo que chegamos ao hotel na capital amazonense as coisas mudaram. !!!Porém!!!, antes de chegar a Manaus, tomamos café em Presidente Figueiredo. Pode parecer meio gay(rs), mas fazia bastante tempo que não tomava café entre os chapas. Um fato significante, pelo menos para mim.











Enfim, após uma longa viagem 'exprimido' entre os bancos e o pneu do buzú, chegamos ao destino.

Hotel Mônaco

Quinta-Feira, 12 de março, 8:00h - Chegamos ao hotel e uma das primeiras medidas a serem tomadas foi a verificação da resistência das camas e decidir qual os dois infelizes que iriam dormir na cama de casal, pois havia apenas uma de solteiro e outra 'maiorzinha' (rsrs). Passado esse momento constragedor, a segunda medida foi entupir o frigobar de cervejas. Duas caixinhas de 'uma marca de geladas conhecida' resolveram as primeiras necessidades.

Quinta-Feira, 12 de março, por volta das 11:00h - Fomos atrás do que comer. Infelizmente não havia muita coisa e nem podiamos caminhar muito longe por causa da perna bixada do Neto. Nesse meio tempo, encontramos uma dessas lojinhas de camisetas de rock. É interessante os utencílios comercializados ali. Nunca fui um rockeiro caracterizado e nunca fui fã dessas bugingangas - cintos de couro cheios de metal, braceletes com objetos perfuro-contundentes, proterores genitais, caneleiras e etc. Mas ali encontramos pelo menos umas camisetas 'da hora' pra irmos mais de acordo com o momento para o evento.

Registro: ' O capitalismo é mesmo uma coisa. Camisetas que custavam cerca de 20 putos, passaram a custar 50! Não fosse a vontade de animar a viagem, não teriam comprado'.

12:00h - Fui com o Rui, Diana, Rodrigo, Harry e alguns camaradas no centro da cidade ver o que tinha de bom pra comprar.

Aproximadamente 16:00h - Como a maioria do pessoal comprou os ingressos via internet, estavamos apenas com os voucher para aquisição dos mesmo. Montamos um grupo e fomos trocá-los pelos passes no Amazonas Shopping. Já estava meio apreensivo, pois, antes de irmos, deu na tv que a fila para o show já estava dando voltas no Sambódromo e que muitos já estavam ali desde cedo.


Chegamos no local de troca e apanhamos os benditos ingressos. O Neto, como estava perneta, rachou logo a fila.

18:00h - Voltamos para o hotel e ao entrar no quarto encontramos três cupins roendo nossas cervejas. Dois eram conhecidos, mas o outro nunca vi. Logo foi apelidade de peteléco. Desconheço a origem. Acho que foi o Rui quem o nomeou Peteléco, tomador de cervejas alheias.



Os outros dois eram o Tony e o Almeida - o último deixamos tomando conta. Acredito que foi uma má idéia, posto que mais de 80% das 'geladinhas' já haviam sido desintegradas :(.

Mas para tal crime houve consequências. E esse foi fruto da lei natural da Ação e Reação. Obsernve:
A justiça tarda mais não falha. O ruim foi acordar o Sujeito para ir ao banho. Faltavam apenas 30 minutos para irmos ao show e o Almeidão ai tava destruido. Porém, quando ameaçamos aplicar o famoso V.O., o 'judas das latinhas' deu um pulo e foi para o chuveiro. Lá, demonstrando o altíssimo nível de incapacidade mental em que estava, não achou a marçaneta do chuveiro e ficou gritando: "Num quer ligar não, cara! Tá quebrado. Vou sem tomar banho!". Felizmente o Neto indicou que o que ele estava tentando abrir era o suporte do sabonete e não do chuveiro... (rs).


20:00h - Todos prontos . Reunião no saguão do hotel. Outros fãs também se reuniam no local para irem ao show.

Após entramos no ônibus, não lembro de muita coisa. Estavamos muito cansados e meio sonolentos. Apenas me lembro bem de estar indo em direção ao portão de entrada quando me deparei com o tamanho da fila para entrar. Deu desânimo até.

Já bem acordado, nos despedimos dos companheiros que iam para a área VIP. Iriamos de pé-duro (pista) mesmo.

Por volta de 20h40min - De alguma coisa o pé quebrado do Neto serviu (rs). Astuto, o caboco logo deu a idéia de irmos com ele para tentarmos uma entrada estratégica bem na frente utilizando sua deficiência. Não estavamos errados. A lei ampara. E ele se perdendo de nós ficaria desamparado, coitado (rsrs)! Foi tiro certo, macho. Entramos logo.


Lá de dentro dava pra ver com mais nitidez o tamanho da fila. Iria levar umas duas horas para entrarmos.

O Neto conseguiu um lugar destacado entre a mutidão, no entanto, mais tarde, vimos que não era uma boca tão rica assim.




A energia do ambiente estava muito boa. Todos empolgados, conversando uns com os outros. Alguns encontros. Por pura falta de sorte e de organização, não encontrei com alguns dos meus. Já havia fechado com o Othon (velho camarada de Porto Velho) que ligaria pra ele e nos reuniriamos para tomar 'umas' por lá. Outro grande chapa que ocorreu o mesmo desencontro foi o Cowboy. Fica pra próxima.


21h10min - A primeira deu início ao espetáculo. Tratava-se da filha do grande baixista do Maiden, Lauren Harris. A garota até que não era ruim. Defendia um som desses novos tipo Evril. O que me impressionou foram os solos do guitarrista da banda. Ao estilo Zack Wilde, levantou o público com licks ardidos de guitarra. Em certos momentos, dava a impressão de ressucitar o grande Rhandy Roads.

Nesse meio tempo, enquanto Lauren tentava animar o público, o Tony descobriu que as arquibancadas não eram pagas. Veio correndo e nos chamou para irmos. Primeiro fui sozinho para averiguar a qualidade da vista. Realmente era bem melhor que ficar na ponta dos pés lá na pista. Voltei e confirmei o 'achado' aos outros dois capirotos.


Saca só como era a visão! Bem melhor!


Daí, foi só esperar o show começar. Pena não poder postar aqui os vídeos que fiz do início do show.


21h40min - Uma prévia de um filme sobre o Iron começou a rodar nos telões. Antes disso, algumas músicas que marcavam o compasso para o início da festa já entusiamavam a galera entorpecida pelo evento inédito na capital amazonica.
De repente, antigos aviões de guerra nazistas e ingleses estão combantendo no ar. Imagens reais em preto e branco da 2ª Grande Guerra Mundial sob a voz equivocada de seu gerador (Hitler) indicam o início de um grande marco na região Norte do Brasíl: O show de uma das melhores bandas de metal do planeta, o Iron Mainden. E tocando uma de suas músicas mais energizantes: Aces High.

Me arrepio só de lembrar. A multidão foi a loucura. Só ouvia aquela grito coletivo: aaaaaaaaahhhhhhhhhhhh!!!!!!!!! IIIIIRRROOONNNNNN!!!!!!!!!

Alucinante!

Durante todo o show foi adrenalina. Espantei-me com o Almeida, que manjava de algumas músicas e cantava direitinho. Nem sabia que o cara curtia Iron (rs).

Houve um certo momento fura olho durante o show. Não vou entrar em detalhes aqui, mas, para que esteve lá, essa imagem diz tudo e apenas os fulanos poderão contar (rs).

Para descrever todos os detalhes desse show incrível levaria várias noites em claro. Anos talvez. Então para resumir tudo digo apenas que essa apresentação foi foda.

Duas horas de diversão e lavagem da alma. É incrível como o mundo muda quando fazemos algo que gostamos. Ali se descobre as alegrias da vida (qaundo fazemos outras coisas também).

No fim do show estavamos todos destruidos, principalmente o Robocop (Neto), que estava de muletas.

Na saida encontramos muitos conhecidos de Boa Vista e de Manaus (o peteleco não compareceu no show). Um outro grupo menos afortunado que gastou um pouco mais e teve uma viagem até mais turbulenta que a nossa esperava o ônibus que os levaria de volta ao hotel no mesmo local que o nosso. Momento de confraternizações e de estranheza (fatos históricos presentes no contexto musical local).

Atenção! Desta parte em diante alguns relatos podem ser entendidos como pornográficos, contudo são uma parte de extrema importância da viagem.

Chegamos ao hotel literalmente moídos. Eu em particular, pois mal deitei na nova cama - o Andrade havia conseguido um quarto com três camas de solteiro na tarde antes do show - fui apenas dar uma piscada e esta durou cerca de duas horas para se concretizar.

**Andrade - Nome dado ao Almeida pelo Rui.

O pessoal já tinha planos para àquela noite. Queriam visitar um certo lugar noturno, recanto de prazeres e desejos.

Tentaram me acordar para ir. Disseram que eu nem sequer me mexi.

Após várias tentativas desistiram de minha lealdade aos propósitos da noite e seguiram eles sem minha presença. Os pobres animais ávidos pelas delícias da carne feminina conclamaram uma prossissão herege até o destino dos prazeres, porém, no caminho, um pequeno lanche se tornou uma armadilha insolita, onde tiveram a ingênua idéia de parar para comer. Tolos iniciantes das artes da carne! Não sabem que até mesmo o maior dos amantes sucumbi às necessidades refazedoras do corpo. Do contrário, seriamos eternos fornicadores e nós, homens de São Jorge, permaneceriamos dia após dia com guarda alta, eretos perante a lua.

Não deu outra, o sono caiu como uma avalanche sobre a montanha, cobrindo qualquer rastro do desejo sexual humano. Logo estavam todos dormindo aguardando o próximo raiar do sol.

Dia de lazer

Sexta-feira, 13 de março, 9:00h - Neto e eu levantamos cedo para o café. Só tinhamos direito a esta refeição gratuita no hotel. Então a estratégia era a seguinte: 1 - Levantar faltando meia-hora para o fim do café oferecido pela hospedagem, coisa de umas 9h10min; 2 - Comer o máximo possível para evitar gastar no almoço (o que não acontecia, pois a fome devasta tudo numa viagem dessas).

Confesso que ali era servido um café da manhã para garimpeiros, com tudo que se tem direito. Saia até triste de lá.

O dia correu tranquilo com passeios e outras atividades.


Sexta-feira, 13 de março, 20:00h - Um grupo quis ir ao shopping. Nós fomos ao boliche. Mal sabia "eu" que me destacaria na noite. Fomos ao Stúdio 5.

Nunca joguei boliche na vida. Juro! Mas quando pisei na pista me senti à vontade e logo notei que tinha alguma relação espiritual com o novo jogo. Mesmo calibrado, fui o campeão da primeira série de jogadas, onde, na última sequência, derrotei meu pato Rui com uma excelente pontuação.


Houve até choro por lá! Porém na segunda rodada de jogos, um novo adiversário - um paraense cabeçudinho - que veio lá dos retardatários querendo afrontar minha superioridade. Não teve como, lavada! Nessa sequência até o perneta tentou me afrontar, mas não logrou sucesso (ficou uma revanche para logo que se recuperasse da lesão no pé).

Na foto ao lado está Rodolfo, atual campeão de boliche da viagem.

23:00h - Seguimos para o Tulipa Negra. Estava programa a apresentação da Banda Motocycle.

Já estavamos lisos e os ingressos caros, além dos poucos atrativos. Decidimos por ir tomar chope num lugar que não me recordo o nome. Um amigo do Rodrigo, o Rômulo, já havia juntado-se a nós nas surpresas daquela noite.
Rsrsrsrsrsrsrsrsrs...
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Fim de papo

No outro dia, só o que restou foram a comprar de última hora (fiz uma excelente aquisição nesse dia). Todos já muito cansados, dormiram a maior parte do tempo na viagem de volta. Chegamos logo cedo em casa, mais ou menos às 5:00h. Tive boas surpresas na chegada. Minha nova guitarra de 7 cordas estava lá, prontinha pra mim. Deixei o perneta em casa e voltei pra tocar. Mas o sono me pegou e pude apenas degustar dos sons da bixinha na tarde do mesmo dia.

Ficam sempre as boas lembranças de acontecimentos como estes. Independente da quantidade de tempo, as experiências são muito mais ricas em situações como estas.

Espero que em breve aconteçam outras ainda melhores.

Rodolfo Magno

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

A decisão do STF e suas faces

No final da tarde de ontem, foi divulgada no site do Superior Tribunal Federal a decisão que torna inconstitucional a equiparação entre os salários dos policiais militares e policiais civis, em Santa Catarina. Os militares já tinham igualdade pecuniária desde 92, e vinham lutando para mantê-la até esta quarta-feira.

Como o resultado se deu na última esfera das ações judiciárias (o STF), a jurisprudência expandiu-se para todos os Estados da Federação, inclusive Roraima, onde policiais da PM lutavam pela mesma causa.

Apesar das finalidades distintas, a missão das duas instituições possui a mesma importância perante a sociedade. A argumentação usada para justificar a decisão deixa a entender que isso não é verdade e põe em 'xeque' mais uma vez as relações entre os dois lados, que sempre foi conturbada em todos o Brasil. Então, por que não emparelhar da mesma forma os vencimentos dos profissionais?

A resposta para tal questão veio até mim espontaneamente hoje à tarde, no meu e-mail.

Recebi um pequeno texto do Presidente da ADEPOL/RR (associação dos Delegados de Polícia de Roraima) e Diretor Redator da ADEPOL DO BRASIL, Herbert de Amorim Cardoso, através da assessoria da Secretaria de Segurança Pública de Roraima (Sesp) relatando o ocorrido, porém, de forma glorificada. O título - DECISÃO HISTÓRICA DO STF FAVORECE DELEGADOS‏ - já trazia consigo um ar de vitória sobre uma crise que se arrasta a anos. Mas como isso, se o correto seria lamentar tal fato? A comparação não prejudicaria os profissionais civis, nem mesmo os delegados, pelo contrário, contribuiria com a intensificação no combate ao crime, com incentivo e reconhecimento dos serviços prestados pelos policias militares, onde a sociedade seria a maior contemplada. Algo não se encaixa.

Já a algum tempo, foi apresentada um proposta pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) para a unificação das polícias estaduais. O argumento principal do senador afirma que a unificação diminuiria a burocracia no setor administrativo e de informação, diminuindo despesas desnecessárias e aumentando a capacidade física de policiamento nas ruas. Porém, o pré-projeto enfrenta resistências tanto dos militares quanto dos civis.

Nenhuma das partes quer perder de vista suas funções de comando. Contudo, a ADEPOL do Brasil demonstra nem ao menos querer dividir tais funções com oficiais da caserna, o que tem arrastado um áspero conflito entre a associação dos delegados e o Conselho Nacional dos Comandantes Gerais das Polícias e Bombeiros Militares.

Com base nestes fatos, já podemos compreender um pouco mais afundo as intenções presentes no título acima citado. Se pudessemos vislumbrar por alguns momentos a intenção dessas frases nas terras distantes da sabedoria, veriamos que o caso é deprimente.

Por que não comparar? (Quem é melhor ou pior no tabuleiro onde os jogadores possuem as mesmas peças e finalidades, mas estratégias diferentes?)

Declarações demonstrando falsas intenções de bom-senso são lançadas pelas corporações civis em diversos casos no Brasil sempre que há o conflito ( http://www.paraiba1.com.br/noticia_aberta?id=13430), no entanto, percebe-se nas entrelinhas dos discursos os maliciosos sofismas do egoísmo e as falsas características presentes na difusão da boa imagem para o alcance do fim psicológico da manipulação da opinião pública. Bastaria que investessemos os lados para contrapor os vários depoimentos infelizes de quem goza de uma posição mais confortável perante as autoridades da Segurança Pública. Cito dessa forma por entender ainda nas entrelinhas do título onde está o opoio incondicional que enaltece alguns e despeza outros.

"O brilhante advogado Wladimir Sérgio Reale, responsável por essa Ação Direta de Inconstitucionalidade, está estudando as medidas jurídicas necessárias para que os efeitos dessa decisão histórica se estendam às leis de outros Estados, que estejam eivadas do mesmo vício."

Outro trecho do e-mail.

Aqui consta claramente a luta contrária por parte das associações civis. Não há mais o que falar. Apenas, como policial militar, digo que é hora de parar de lutarmos por equiparações e sim, por salários que condizem com nossa real missão frente a sociedade. Que, futuramente, em uma avaliação mais justa, o nosso trabalho possa ser alvo de recompensas adequadas e não de putríferas comparações e jogos políticos.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Método para um Casamento Feliz

Esse não é um texto machista!

Já à tempos vinha comentando entre os amigos o meu 'Método para um Casamento Feliz'. Trata-se de uma metodologia simples, barata e rápida para que você descubra se o seu casamento ou 'namorico' irá durar muito ou pouco tempo (Eterno??? Glumpt!).

Todos sabemos que a estética é um fator fundamental quando o assunto é atração entre os sexos. Mas, por experiência própria, digo que a beleza só influencia o primeiro mês, depois, meu amigo, se sua intenção era apenas conquistar um rosto bonito para masturbar diariamente seu ego, prepare-se para uma intensa batalha pessoal.

Depois de um tempo, a beleza contribui apenas 5% em um relacionamento.

Imagine você acordando todos os dias ao lado daquela deusa maravilhosa durante um mês. Maravilha né? Agora, acrescente uma dose de mau-humor durante uma semana inteira deste periodo. Adicione falta de afinidade, cansativos joguinhos amorosos, compromissos de casal, familiares incovenientes e convidados indesejados querendo participar do seu banquete conjugal. Por um mês da para tirar de letra. Porém, some ai um ano. É, malandro! É por isso que sua boa mãezinha sempre dizia: "É preciso escolher direito para não se arrepender depois!"

Aqui chegamos ao ponto principal da temática. Como escolher bem?
Digo a você que é muito fácil, como havia citado acima. Basta que peça a sua 'noiva' ou pretendente que raspe a cabeça. É isso mesmo, raspar completamento o côco.
Os cabelos de uma mulher são uma peça fundamental do conjunto de sua aparência. Com eles, a mulher pode assumir diversas identidades, e até mudar de vida. É a peça principal de seu charme.

Então peça que ela abra mão desse fator e veja como você se sente após a ação. Veja que a Angelina Jolie é uma mulher muito bonita (pelo menos na minha opinião), mas ela está parecendo o Alien nesta imagem. Poucas mulheres ficam bem carecas. A sua com certeza não vai melhorar.

Então, se você continuar gostando de seu amoréco após a modificação radical, vai fundo, meu camarada, essa é a sua cara-metade. Agora, se o resultado for outro, pense que evitou uma grande dor para ambos. Beleza não é tudo. O teste só resulta o bem. Difícil vai ser convencer a 'pombinha' a fazer tamanho sacrifíco.

Rs..

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Zoofilia - 'Maniaco da Carroça' ataca mais uma vez


O tarado conhecido como "Maniaco da Carroça" fez mais uma vítima na manhã desta quinta-feira, 15, nas proximidades do residencial Terra Viva, zona oeste da cidade. Dessa vez, o criminoso, que já havia comentido mais dois delitos na semana passada, subestimou o trabalho da polícia, praticando seus atos em frente às câmeras de segurança instaladas em vários pontos do concondomínio.


Segundo informações da vítima, era por volta das 9 horas da manhã quando saiu para dar um passeio no quintal de sua casa e, ao se direcionar para o portão, foi surpreendida pelo maniaco, que se aproveitou de sua condição e a carcou sem piedade.


- Foi tudo muito rápido. Estava prestando atenção na movimentação da rua e derepente ele veio e me atacou. Foi horrível - explicou.


Agora, com a imagem do tarado em maos, a polícia espera detê-lo rapidamente a fim de evitar mais ataques.

- Estamos trabalhando dia e noite nesse caso. Já estamos no encalço do elemento e dentro de algumas horas esperamos colocá-lo atrás das grades - ressaltou o delegado Alberto, o Papagaio.

O maniaco já é conhecido por atacar vítimas de diferentes espécies, o que levou a polícia a achar seu dono, o roqueiro pansexual Serguei.


- ...risos... esse cachorro é irado - disse o dono.



Ano Novo... será novo mesmo?

É 2009! Início de ano. Promessas e mais promessas para mudanças... Já ouvi essa ladainha! Na verdade, ouço todo ano. A mudança é lenta e imperceptível. Todos mudam.
Milhares de planos e no final: frustração. As expectativas são os maiores inimigos do ano novo. Criam-se várias e a cada batalha perdida, um motivo para o desânimo... Claro que nem tudo é assim. As expectativas mal escolhidas, aquelas que você lá no fundo sabe que não tem nada haver, mas que, por algum motivo, alimenta para satisfazer algum tipo de desejo podem acabar voltando-se contra o expectante.
Não quero começar o ano com milhares de planos. Quero que eles apareçam ao longo dessa jornada e que possa realizá-los um de cada vez. E se possível com um pouco de qualidade e sanidade.